quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Castidade..

Castidade. Amar sem querer ter. Sem me prender ao outro. Sem deixar que o outro dependa de mim. Virtude dificil esta de aplicar em todas as nossas dimensões. Em todo o tipo de relações. Ora se quer possuir para obter dai maior segurança, ora se quer deixar ir por se perceber que não somos o todo que os demais possam precisar. Então, serenidade no intenso dar. Simplicidade no poder receber.

2 comentários:

  1. O amor é algo muito complicado quando se transforma numa imitação breve e vazia. Assemelha-se a uma caixa vazia, de metal...a chapa faz barulho, mas é o barulho do eco, do vazio.
    O amor tem de ser algo mais certo? Tem de ser muito mais. Não é transformar o outro no nosso mundo, mas partilhar o nosso mundo com o outro. Partilhar o que somos, aquilo que temos para dar sem viver em função daquele que amo. No entanto devo saber amá-lo, respeitá-lo. O amo é atenção, é estar por perto, é dar a mão quando precisar e saber fechá-la quando o outro não precisar. É saber fazer-me presente o suficiente para que perceba que pode contar comigo, mas não lhe cortar as asas.
    O amor é muito mais que estes actos repetidos e quase mecânicos que se fazem hoje em dia. Mais que estas palavras pequenas e sobrevalorizadas que se dizem quase sem se sentir.
    Amor é saber dar o melhor de mim sem esperar em troca receber alguma coisa.
    É isto, não é? O amor...não o conheço completamente, mas ele parece-me tão maior do que o fazem!

    Beijinhos :) Inês Valadas,CF1145

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  2. Abrir o coração e dar tudo de nós mas não ficarmos á espera, ou melhor, não exigirmos que o outro faça o mesmo... há-de chegar a altura em que o outro, vende-nos dar tudo , vende-nos entregar por completo, fará o mesmo porque compreende que mais importante que receber é conseguir sentir a beleza do verbo"dar".
    Um beijinho. Mafalda Rodrigues

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